domingo, 30 de dezembro de 2012

Frio?

Conversa com o meu pai no Facebook:

Pai: Então vêm sábado a que horas?

Eu: Às 10

P: Vocês vão trazer o frio

E: Aqui não tem estado frio, tem estado de chuva

P: Aqui também mas vai ficar frio e seco

E: Espera, o que é que consideras frio?

P: Mínima de 4 (noite) e máxima de 14

E: Tá-se bem. Nem precisamos de casaco.

Não estar frio aqui é qualquer temperatura acima de 5 graus. Se chega aos 10 estamos cheios de sorte!

Férias, e mais férias...

Tenho a sorte de trabalhar numa universidade. Neste país, geralmente, fecham do Natal ao Ano Novo e os dias não contam como férias (vou esquecer o facto de que quase não há feriados; vou também esquecer o facto de que as escolas fecham ainda mais dias porque, a aturar putos dessa idade, precisam de todas as férias possíveis*). Como dizia, tenho a sorte de trabalhar numa universidade e estou de férias (sem contar) desde dia 23.

Devido aos preços dos bilhetes de avião, decidimos marcar férias de 5 a 12 de Janeiro. O que não tinha percebido é que, como só trabalho 2,5 dias por semana, não estou a dar aulas, e dia 1 é a uma terça, só tenho que trabalhar meio dia antes de ir de férias outra vez: três semanas e meia sem trabalhar. A questão é: vou-me habituar à boa vida e vai custar muito voltar, ou vou andar a subir paredes farta de férias? Tendo em conta que a última semana vai ser passada em Portugal está-me a parecer que vai ser a primeira.

*Vamos também esquecer que tenho um portfolio e uma dissertação para fazer para a pós-graduação.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Natal

O Natal passou-se bem. Este ano, e para variar, ninguém esteve doente ou teve que ser levado para o hospital.

A sogra enfardou-nos bem como de costume. Ainda há sobras! E eu até me arrisquei a fazer sonhos pela primeira vez. Saíram bem e foram um sucesso!

Os menos agradáveis estiveram ausentes. Infelizmente dois dos mais agradáveis também devido a trabalho, mas apareceram mais tarde. As prendas não foram fartas, que a crise bate a todos. Excepto para a Kaia, que ao terceiro presente (o que andava a pedir há meses) disse que já não queria abrir mais-gift overload! Foi abrindo durante o dia e adorou todos! Para já não falar na atenção!

Foi bom. A repetir!




A jeito de rodapé, o que me chateou foi o sacana do meu marido: tínhamos prometido não comprar presentes um ao outro e o desgraçado mentiu-me! Vai pagá-las!

E o final do Merlin (ver post anterior) não foi nada bom!

sábado, 22 de dezembro de 2012

As nossas séries #4

Merlin

Aos sábados, na BBC1. Acaba esta segunda-feira com uma emissão especial de Natal. Temos muita pena. Muita pena mesmo. 



Conferências

Longe vão os tempos em que as conferências às quais ia eram no Arizona, ou no Rio de Janeiro ou em Zurique.

Agora são mais caseiras, e com trabalho do principio ao fim, sem galdeirices.

A última foi em Leeds. Viagem de comboio, directa ao centro de conferências,  estadia incluída e dois dias de Investigação Pedagógica. A seguir correr de volta para a estação sem sequer ter tempo para ver a cidade. As únicas fotos que tirei foram do centro de conferências abaixo.

De notar a boa comida (as sobremesas então...), o bom ambiente, aprender muito, toda a gente conhece o meu patrão (ainda bem que só disse bem dele) e o facto de que, em todos os grupos em que participei numa conversa, e com todas a pessoas com quem falava, homens ou mulheres, o assunto derivava de Investigação Pedagógica para os filhos e a dificuldade em manter um bom equilibrio trabalho-familia (e não era eu que começava a conversa). Parece que não sou a única...

À vinda apra casa um pequeno momento de pânico, com todos os comboios cancelados devido a uma "fatalidade". Estava a ver que não chegava a casa; lá consegui, ainda a tempo de ver a minha filha e ir à aula de Tae Kwon Do receber o meu cinto verde com faixa azul - já cá cantas!



sábado, 15 de dezembro de 2012

Devo ser uma mãe muito má

Oiço amigas e desconhecidas, leio por este blogue ou aquele, sobre as birras das suas crianças, dos seus caprichos, das suas manias.

Eu devo ser uma mãe muito exigente. Birras e choradeiras comigo não resultam. Se grita e chora, não leva o que quer. Tem que pedir com educação e agradecer. Sempre que tentou bater foi parar ao castigo; sempre que grita, viramos costas; sempre que decide, porque sim, fazer algo que não deve, paramos logo com a brincadeira e, se necessário, explicamos o porquê. Come sempre à mesa, lava sempre as mãos, toma sempre banho e veste o pijama para dormir. Sem excepções. O meu marido tenta fazer o mesmo mas sucumbe mais às chantagens emocionais dela.

Claro que se chora porque lhe dói algo ou se assustou, leva os devidos mimos e chora tudo o que quiser. Da mesma forma que, se grita porque está a cantar e a brincar não lhe dizemos nada. Se decide fazer chafurdice com água e até mesmo tinta (desde que nao manche paredes e alcatifas) pode fazê-lo. Se se suja toda com a comida (desde que não seja de proposito) nem dizemos nada.

O que é um facto é que a podemos levar a restaurante, museus, às compras, sem passar vergonhas.

Claro que não é perfeita e está sempre a tentar puxar os limites. Faz parte do crescimento e é bom sinal. Ainda agora tive que ir várias vezes ao quarto dela para a acalmar. Mas não fico no quarto até que adormeça, digo duas palavras e saio e ela adormece sozinha; mesmo que tenha que 'ler' um livro antes de adormecer. A livros nunca dizemos não.

Podem dizer que são demasiadas regras e as crianças precisam de liberdade. ela tem a liberdade de brincar com o que quer, tem mimos constantes (mais do que ela gostaria); tem a nossa atenção, brincamos com ela, é incluida em tudo o que fazemos. Mas tem que aprender o que é certo e errado. Há muitos estudos que dizem, e observo isso frequentemente, que as crianças são mais felizes quando têm limites, quando são ensinadas e guiadas a fazer o que é certo. E vejo isso na minha filha.

Há programas de t.v. em que filhos de todas as idades chamam nomes às mães, batem-lhes e até as ameaçam com facas. Tudo porque não lhes foram impostos limites. Não é aceitável. Claro que nem todos chegam a esses extremos, mas mesmo assim causam muito dissabores. Pais que não saem de casa, não podem deixar as crianças con ninguém, que desmancham mobilia porque os filhos passam o dia a trepar.

Ouvi uma vez alguém dizer a uma grávida que tinha muitas bugigangas em casa: "Vão ter que tirar tudo das prateleiras". Ela respondeu: "Não, simplesmente vamos ensiná-lo a não mexer". Não podia concordar mais.

domingo, 9 de dezembro de 2012

O Facebook e a minha falta de paciência

Quem me conhece sabe que não sou conhecida pela minha grande paciência, o que não quer dizer que eu própria não seja uma grande chata e os outros tem que ter paciência comigo. Enfim, cada um é como é e estou longe de ser perfeita. Se não gostam não comam.

O Facebook é uma excelente ferramenta para me manter em contacto com a minha família e amigos em Portugal; para que saibam das últimas notícias e vendo fotos da minha filha, que só vêem uma vez por ano. A família do meu marido (que é, agora, minha também)  é tão numerosa (cerca de 80 and counting), que só assim nos conseguimos manter a par das novidades. O Facebook é uma excelente forma de nos mantermos em contacto com amigos e família.

A chatice é o resto. Os constantes pedido para jogar isto e aquilo - eu não tenho tempo nem quero jogar a nada! Cada vez que bloco um jogo aparece outro. Geralmente vêm sempre das mesma pessoas. E (normalmente também das mesmas pessoas) as conversas intermináveis nas caixas de comentários- os comentários não são para conversas; para isso usem as mensagens. E por falar em mensagens, quando enviam a mesma mensagem para 300 pessoas para começar uma discussão até me passo. Sem dar por isso tenho 300 notificações antes de ter hipótese de sair da conversa.

Outra coisa que me irrita: se tens a melhor filha, mãe, pai, avó periquito, peixinho dourado do mundo, partilha. Ou uma mensagem com alguém a morrer a dizer: se te importas partilha, se és uma pessoa terrível ignora. Já tenho não sei quantas passagens de primeira classe para o inferno! Ai que nervos!!!

Poderia-se, talvez, dizer: se não gostas não comas. Pois, o problema é que, à parte dessas cenas irritantes, até são pessoas de quem gosto e com quero manter contacto...

Outras coisas não me irritam, e até gosto: Quando partilham músicas, noticias, empreendimentos e negócios pessoais, até alguns pensamentos, curiosidades, etc. É um bom sítio para se manter a par de coisas sem perder muito tempo.

Não se pode ter tudo .. E aposto que também irrito muita gente com a quantidade de fotos da Kaia que lá ponho...


Pois e o meu Macbook Air já está arranjado. Já há acentos

Mãe babada

A minha filha, com 2 anos e 9 meses, escreveu o nome dela sozinha, nem sequer estávamos ao pé dela. Kaia, quero um doutoramento antes de fazeres 12 anos. Não há pressão ;-)


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A tecnologia falha...

Ah, e o meu lindo Macbook Air estragou-se! Nem dois anos tem... Felizmente está na garantia e já acabei a tese, por isso já não preciso tanto dele. Especto agora que estive doente e me dava algum jeito... enfim... agora só preciso de ficar boa o suficiente para o levar a uma loja. E as mensagens aqui terão que ser só com os acentos mínimos, que este teclado ano é tão esperto - ou nenhuns, se postar do trabalho.

Grandes pintas!

Literalmente!

A pobre K. apanhou varicela. Não se sabe se da creche ou da ama - parece que andam todos com varicela! Despreocupada porque a minha mãe me disse que já tinha tido, fiquei em casa a tomar conta dela. Devo admitir que se portou lindamente, nem teve muitas borbulhas, nem cocou muito... E devo admitir também que gostei do tempo que passamos em casa com ela :-)

Ate aqui tudo bem. Mas eis que na quarta-feira nem começam a aparecer borbulhas. Uma atrás da outra! Nem queria acreditar! Cancelei trabalho, cancelei tudo e preparei-me para ficar em casa uns dias. Não estava preparada era para o quanto me ia afectar. Dizem que e muito pior nos adultos que nas crianças e tinham razão  Não só tenho muitas, como são enormes! Os primeiros dois dias foram terríveis com comichão  febre, ma disposição e dores. Apareceram na boca e na garganta, nem conseguia comer. Agora estou melhor-já estou mais consciente. Só que as sacanas custam a curar, passam a vida a rebentar, infectam e doem para caraças.  Já não saio de casa há 5 dias, estou farta e tenho muito que fazer. Já faltei a tantas aulas de TKD que só com muita sorte poderei fazer o teste para o próximo cinto. Para não falar que nas últimas semanas faltei mais ao trabalho do que nos últimos dois anos!

São umas atrás das outras...