A minha vida profissional e a busca de um novo emprego tem sido qualquer coisa de extraordinario. In a bad way.
Comecei a procurar emprego (outra vez) ha cerca de 2 anos. Sabia que ia acabar de escrever a tese, nao havia garantias que o meu contracto fosse renovado, e o facto de ser part-time e mal pago nao estava a pagar as contas. De facto, houve alturas em que os ganhos e os custos se anularam. Apesar de (na altura) gostar muito do ambiente e do trabalho, sabia que nao podia continuar ali por muito tempo.
Um dos grandes problemas que procurar emprego em universidades, museus, instituicoes e outros, na minha area, e o tempo que o processo demora. Nao so a procura em si (dezenas de sites e listas de emprego que tem que ser consultadas pelo menos todas as semanas) mas a candidatura. Cada sitio tem um processo diferente e cada processo vai de enviar o CV e uma carta (que demora a escrever porque tem que ser concisa e especifica) ate paginas e paginas de formularios para preencher. A candidatura em si demora horas e, no fim, nem sequer um email a dizer que nao fomos escolhidos para entrevista.
E cansativo, frustrante e tem ocupado todo o tempo que nao estou a trabalhar - noites, fins de semana, ferias...).
Outra questao e que, na grande maioria das vezes, o emprego ja esta destinado a alguem. Devido a natureza dos empregadores, tem que ser aberto um concurso mesmo que o emprego seja para alguem especifico. E nao ha forma de saber se e o caso ou nao. Por isso, podemos ser fantasticos e perfeitos para a funcao, mas ficamos em segundo lugar nas entrevistas porque a vaga nunca existiu na realidade. Isto aconteceu-me (e a outros) varias vezes.
Tambem ha o caso de haver alguem cujo contracto esta a terminar e, se ja for funcionario ha um numero de anos, o emprego ter necessariamente que ser dado a essa pessoa.
Enfim, muitas variaveis e condicoes. O que me aconteceu especificamente tera que ficar para um novo texto. Nao gosto de textos muito grandes.
Sem comentários:
Enviar um comentário